9 de novembro de 2012

As Três Mensagens Angélicas‎ - ‎Primeira Mensagem‎ 6ª Parte de 07

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O Criador e o Memorial da Criação


Pelo primeiro anjo [primeira mensagem angélica] os homens são chamados a temer a Deus e dar-Lhe glória, e adorá-Lo como o Criador do céu e da terra (Apocalipse 14:7). E a fim de fazer isto devem obedecer à Sua lei: "Teme a Deus e observa Seus mandamentos, porque este é o dever de todo homem." (Eclesiastes 12:13 BJ). Sem a obediência a Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. "Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são pesados." (I João 5:3 NVI). "Se alguém se recusa a ouvir a lei, até suas orações serão detestáveis." (Provérbios 28:9 NVI).

Deus é apresentado pela Bíblia como o único que possui o direito à reverência. E o dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem a existência.1
"Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador." (Salmos 95:6 NVI).
"Todos os deuses das nações não passam de ídolos, mas o Senhor fez os céus." (Salmos 96:5 NVI).
"Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dEle. (...)" (Salmos 100:3 NVI).
"Pois assim diz o Senhor, que criou os céus, Ele é Deus; que moldou a terra e a fez, Ele fundou-a; não a criou para estar vazia, mas a formou para ser habitada; Ele diz: 'Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro'." (Isaías 45:18 NVI).
"No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo foi feito por meio dEle e sem Ele nada foi feito." (João 1:1-3 BJ).
Os seres santos que adoram a Deus no Céu, declaram o mesmo motivo: "Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de recebera glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por Tua vontade elas existem e foram criadas." (Apocalipse 4:11 NVI).

"No Éden, Deus estabeleceu o memorial de Sua obra da criação, depondo a Sua bênção sobre o sétimo dia. O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que Deus era seu Criador e legítimo Soberano; de que eles eram a obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade. Assim, a instituição era inteiramente comemorativa, e foi dada a toda a humanidade (cf. Isaías 56:2Marcos 2:28). Nada havia nela de prefigurativo, ou de aplicação restrita a qualquer povo.

Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía viera das benignas mãos do Criador.

Era o desígnio de Deus que o sábado encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas. A natureza fala aos sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo Governador de tudo (cf. Romanos 1:20-21). 'Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das Suas mãos.' (Salmos 19:1)."2

A instituição do sábado, que se originou no Éden, é tão antiga como o próprio mundo. Foi observado por todos os patriarcas(a), desde a criação. Durante o cativeiro no Egito, os israelitas foram obrigados por seus maiorais de tarefas a violar o sábado; e em grande parte perderam o conhecimento de sua santidade. Quando a lei foi proclamada no Sinai, as primeiras palavras do quarto mandamento foram: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar." (Êxodo 20:8 RA), mostrando que o sábado não foi instituído então [naquela ocasião]; mas aponta a sua origem na criação (Êxodo 20:11 cf. Gênesis 2:1-3). A fim de eliminar a lembrança de Deus da mente dos homens, visava Satanás destruir este grande memorial. Se pudessem os homens ser levados a esquecer seu Criador, não fariam esforços para resistir ao poder do mal, e Satanás estaria certo de sua presa.3

Satanás tem sido perseverante e infatigável em seus esforços para levar avante a obra que começou no Céu - mudar a lei de Deus (Isaías 14:13-14;Daniel 7:25Apocalipse 12:7-17). Tem tido êxito em levar o mundo a crer na teoria que ele apresentou no Céu antes de sua queda, de que a lei de Deus era defeituosa e necessitava ser revisada. Grande parte da professa igreja cristã, por sua atitude, se não por suas palavras, mostra que aceitaram o mesmo erro(b). Se, porém, a lei de Deus foi mudada num jota ou num til, Satanás ganhou na Terra aquilo que não pôde obter no Céu. Ele preparou seus enganosos laços na esperança de levar em cativeiro a igreja e o mundo. Mas nem todos serão enlaçados. Está sendo traçada uma linha de distinção entre os filhos da obediência e os filhos da desobediência, entre os leais e verdadeiros e os desleais e infiéis. Dois grandes partidos se desenvolvem - os adoradores da besta e sua imagem(c), e os adoradores do Deus vivo e verdadeiro.4

Como memorial da Criação, a observância do sábado representa um antídoto contra a idolatria. Ao lembrar-nos que Deus criou os céus e a Terra, transparece claramente a distinção entre Deus e todos os falsos deuses (cf. Jeremias 16:20-21). A guarda do sábado torna-se, pois, um sinal de nossa fidelidade ao verdadeiro Criador - um sinal de que reconhecemos a Sua soberania como Criador e Rei.5
"O Espírito de Deus tocou o coração dos que estudavam a Sua Palavra e, procurando as verdades concernentes ao ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial, foram impressionados pela convicção de que haviam ignorantemente transgredido este preceito, deixando de tomar em consideração o dia de repouso do Criador. Começaram a examinar as razões para a observância do primeiro dia da semana em lugar do dia que Deus havia santificado. Não puderam achar, nas Escrituras Sagradas, prova alguma de que o quarto mandamento tivesse sido abolido, ou de que o sábado fora mudado; a bênção que a princípio destacava o sétimo dia nunca fora removida. Sinceramente tinham estado a procurar conhecer e fazer a vontade de Deus; agora, como se vissem transgressores de Sua lei, encheu-se-lhes o coração de tristeza, e manifestaram lealdade para com Deus, santificando Seu sábado.

Muitos e tenazes foram os esforços feitos para subverter-lhes a fé. Ninguém poderia deixar de ver que, se o santuário terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca, na Terra, era uma transcrição exata da lei na arca, que está no Céu. E que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da decidida oposição atroz à exposição harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial. (...)"6
"A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus - porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. O sábado, portanto, está no fundamento do culto divino, pois ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser esquecido."7

"Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais teria havido idólatra, ateu, ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, "Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Apocalipse 14:7 cf. Êxodo 20:11). Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento.

(...) A alegação tantas vezes feita, de que Cristo mudou o sábado, é refutada por Suas próprias palavras. Em Seu sermão no monte, disse Ele: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer pois que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos Céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos Céus (Mateus 5:17-19 cf. Lucas 16:17)."8

João declara: "Aquele que diz: 'Eu o conheço', mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. (I João 2:4 NVI).

"As igrejas que recusaram receber a primeira mensagem angélica rejeitaram luz celestial. A mensagem foi misericordiosamente enviada para levá-los a ver sua verdadeira condição de mundanismo e afastamento, e para buscarem o preparo para o encontro com o Senhor. A primeira mensagem angélica foi dada para separar a igreja de Cristo da influência corruptora do mundo. Todavia para a multidão, mesmo os professos cristãos, as amarras que os prendiam à Terra eram mais poderosas do que os atrativos celestiais. Escolheram dar ouvidos à voz da sabedoria terrena e deram as costas à vigorosa mensagem da verdade."9

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