8 de outubro de 2012

As Três Mensagens Angélicas - Primeira Mensagem 1ª Parte de 8

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A Hora do Juízo

No livro de Daniel, capítulo 8, existe uma sequência de eventos históricos que precedem a segunda vinda de Cristo. Nele é descrito a sucessão de quatro reinos(a) e, a partir do último, o surgimento de um poder que obscureceria a verdade sobre o santuário celestial através de falsos ensinos que promoveriam a deturpação e substituição do ministério intercessório de Jesus. O capítulo 7 descreve também esse poder dizendo: "Proferirá insultos contra o Altíssimo e porá à prova os santos do Altíssimo; ele tentará mudar os tempos e a lei (...)" (Daniel 7:25 BJ).



Entretanto, Deus não permitiria que Sua lei e a verdade relativa ao ministério sumo-sacerdotal de Jesus prosseguisse indefinidamente obscurecida pelo erro. Através de homens e mulheres fiéis, Ele reavivaria Seus propósitos (Isaías 58:12). A reforma protestante redescobriu parcialmente o papel de Cristo como nosso Mediador, o que ocasionou grande reavivamento no mundo cristão. Contudo, havia ainda outras verdades a serem reveladas acerca do ministério celestial de Jesus. E o tempo em que Deus restauraria essas verdades e iniciaria o grande julgamento da raça humana que foi revelado:

- Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército a fim de serem pisados?
- Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. (Daniel 8:13-14 RA).

Ao anjo Gabriel foi entregue a missão de explicar esses eventos ao profeta Daniel, mas, o impacto das informações o conduziu a enfermidade (Daniel 8:26-27). Assim, Gabriel teve que adiar os esclarecimentos quanto ao tempo das "2300 tardes e manhãs", o único aspecto da visão que ainda não havia sido compreendido. Em Daniel 9:22 tem-se o retorno do anjo Gabriel com o objetivo de resolver esta questão. Portanto, oscapítulos 8 e 9 estão conectados, sendo o capítulo 9 a chave para desvendar o mistério desse período de tempo descrito no capítulo 8. Antes porém, se faz necessário entender o que significa a expressão "tardes e manhãs":

"(...) E disse Deus: 'Haja luz.' E houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia." (Gênesis 1:3-5 RA).

De acordo com a Bíblia "uma tarde e uma manhã" correspondem a "um dia" (espaço de tempo que transcorre entre um por do Sol ao outro), e esta maneira de menciona-lo foi utilizada pelo anjo Gabriel. Portanto, as "2300 tardes e manhãs" de Daniel 8:14 referem-se a 2300 dias. Porém, oscapítulos 8 e 9 descrevem tempo profético(b) e, nesses casos, "um dia" representa "um ano" (Números 14:34Ezequiel 4:7). Deste modo, "2300 dias" proféticos equivalem a "2300 anos" literais. A partir dessas informações é possível entender os seguintes esclarecimentos de Gabriel:

"(...) Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o santo dos santos." (Daniel 9:22-24 RA).
E qual a relação entre essas "setenta semanas" e os "2300 anos"?

Gabriel anunciou que setenta semanas foram determinadas sobre o povo e sobre a cidade de Daniel, isto é, sobre o povo judeu e sobre a cidade de Jerusalém (Daniel 9:24). A palavra "determinada" (decretada ou fixada), neste verso, foi uma opção para traduzir o verbo hebraico "chathak". Porém, o significado mais próximo do original é cortardividir,separar.12 Este mesmo posicionamento é defendido pelo dicionário hebraico-inglês de Genesius;3 e outras versões bíblicas utilizam os verbos "cortar"(c) ou "dividir" como correspondente a "chathak".

Portanto, Gabriel revelou que essas "setenta semanas" foram cortadas ou separadas dos 2300 anos, ou seja, as 70 semanas estão inseridas nos 2300 anos e foram subtraídas. Para realizar essa separação de tempo, o mesmo princípio bíblico, "cada dia por um ano" (Números 14:34Ezequiel 4:7), deve ser aplicado as "setenta semanas". Uma semana possui 7 dias e a profecia menciona 70 semanas, logo: 70 x 7 = 490 dias (proféticos) ou 490 anos (literais). Assim, 490 anos devem ser subtraídos de 2300 anos.

E em que momento inicia a contagem dos 490 anos?
"Saiba e entenda que, a partir da promulgação do decreto que manda restaurar e recons­truir Jerusalém até que o Ungido, o príncipe, venha, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas. Ela será reconstruída com ruas e muros, mas em tempos difíceis." (Daniel 9:25 NVI).
Segundo Gabriel, o início da contagem dos 490 anos ocorre a partir "da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém". E a História registra que essa ordem foi dada pelo rei Artaxerxes, da Pérsia, no ano 457 a.C.

O verso de Daniel 9:25 revela ainda que desde a ordem para recuperar Jerusalém até o Ungido (batismo de Jesus Cristo), se passariam "sete semanas" e "sessenta e duas semanas"(d), que somadas totalizam 69 semanas. Então, a partir da contagem inicial das 70 semanas (490 anos), 69 semanas se passariam até a chegada da época do batismo de Cristo. E em linguagem profética, 69 semanas equivalem a 483 anos (69 semanas x 7 dias semanais), o que conduz ao ano 27 d.C., data em que se realizou o batismo de Jesus.

Contudo, Daniel 9:25 menciona somente 69 das 70 semanas proféticas. Resta ainda "uma semana" a ser analisada, pois: "Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares. (...)" (Daniel 9:27 RA).

A profecia afirma que o Ungido, na metade da última semana (três anos e meio - 3½) das 70 semanas, cessaria o sacrifício. Em outras palavras, Jesus morreria na cruz e não seria mais necessário o sacrifício de animais que Israel realizava no santuário ou templo terrestre (Mateus 27:51 cf.Hebreus capítulo 9). E a História registra que exatamente no ano 31 d.C., Jesus foi morto, confirmando com exatidão as profecias.


outra metade (três anos e meio 3½) da "última semana" terminou em 34 d.C. Nessa época o apóstolo Estevão foi apedrejado pelo povo judeu após testemunhar em favor de Cristo e Seu ministério (Atos capítulo 7). E assim, finda-se o tempo concedido a nação de Israel para retornar aos caminhos do Senhor e, consequentemente, continuarem como representantes oficiais de Deus na Terra.4 Encerra-se deste modo o período de 490 anos: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade. (...)" (Daniel 9:24 cf. Mateus 18:22 RA). Estes acontecimentos foram revelados a Daniel por volta de 607 a.C. e, séculos depois, tudo se cumpriu com excepcional precisão.

Sendo que os 490 anos estão inseridos nos 2300 anos, e destes foram "cortados" (subtraídos), em que ano seremos encaminhados ao prosseguir na contagem do tempo que restou?(e) Concluiremos que o período de 2300 anos terminou em 1844 d.C.; e neste ano iniciou-se a purificação do santuário celestial e o julgamento da humanidade pois, a pergunta de Daniel 8:13 é respondida com essas revelações do anjo Gabriel.5 A seguir os principais eventos proféticos ocorridos:
457 a.C. - Emissão da ordem para reconstruir Jerusalém (Esdras 7:11-28).
27 d.C. - Batismo de Jesus (Mateus 3:13-17).
31 d.C. - Na metade da última semana (pertencente as 70 semanas), o Messias seria morto. Exatamente três anos e meio após o Seu batismo, Jesus foi morto na cruz do Calvário (Lucas 23:46 cf. Daniel 9:27).
34 d.C. - No fim da outra metade da última semana (pertencente as 70 semanas), Estevão foi apedrejado (Atos 7:54-60) pela nação judia, e com isso ela perde o título (credencial) de nação sacerdotal escolhida oficialmente por Deus (Jeremias 6:16 cf. Mateus 21:42-46); a igreja primitiva foi perseguida (Atos 8:1-3); Paulo converte-se e leva o evangelho aos gentios (Atos 13:44-52).
1844 d.C. - Início do juízo investigativo.6
Segundo as profecias foi a partir do ano de 1844 que as ações dos homens passaram a ser definitivamente avaliadas no juízo de Deus (cf. Daniel 7:10Apocalipse 22:11-12), e milhões de pessoas desconhecem ou ignoram essa verdade. Por isso surgi "um anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a toda nação, tribo, língua, e povo, dizendo em grande voz: 'Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora de Seu juízo.' (...)" (Apocalipse 14:6-7 RA). A palavra anjo em linguagem profética significa mensagem ou mensageiro, e a descrição desse anjo voando representa a urgência com que esta mensagem deve ser proclamada.

Infelizmente o juízo, por algum motivo, é mal compreendido. Muitos confundem o juízo divino com os flagelos e catástrofes que acontecerão antes da segunda volta de Cristo. Os flagelos são parte da sentença do juízo; não é o juízo. A prisão ou pena de morte, por exemplo, não é o juízo mas a condenação (sentença). Juízo é o processo pela qual se considera um caso através de um juiz, um advogado, um promotor de acusação, testemunhas e provas.7 E o profeta Daniel descreve o juízo celestial nas seguintes palavras:
"Enquanto eu olhava, tronos foram colocados, e um Ancião Se assentou. Sua veste era branca como a neve; o cabelo era branco como a lã. Seu trono era envolto em fogo, e as rodas do trono estavam em chamas. De diante dEle, saía um rio de fogo. Milhares de milhares o serviam; milhões e milhões estavam diante dEle. O tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos." (Daniel 7:9-10 NVI).
(Toda semana vou postar uma parte das mensagens Angélicas, fiquem atentos e acompanhe)
São sete partes cada mensagem.

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